O vetusto porta-aviões USS Enterprise acabou de passar o estreito de
Gibraltar e dirige-se ao Golfo Pérsico para se juntar aos outros dois
que estão na área (Carl Vison e Abraham Lincoln). É boa... já lá estão
dois porta-aviões modernos e em terra há centenas de aviões para conter
qualquer ameaça séria. Que vem este museu flutuante, meses antes de ir
para a reforma (início de 2013), acrescentar? O Irão, é certo, continua a
fazer ruídos e parece suficientemente assustado para fazer
um disparate. Mais: é já em 4 de Maio que se vai dar a 2ª volta das
suas "eleições", ocasião sempre propícia à asneira. Ainda assim, fizeram
sair este velhote de Norfolk e enviaram-no para a área mais tensa do
planeta. Ocorreu-me um pensamento malévolo: o Enterprise é um navio
mítico no pensamento americano e qualquer coisa que lhe aconteça terá um
efeito devastador na opinião pública dos EUA. Acho difícil que o Irão
cometa uma loucura assim mas basta "alguém" disparar um míssil contra o
navio e aparecer uma explosão na televisão que temos o caldo muito
entornado. Este alguém não tem sequer de ser iraniano. Quem é que se
lembra o que aconteceu ao "Maine"?
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