
A minha força aguarda, encolhida nas profundezas das trincheiras recuadas. A 1ª linha, demasiado próxima do rebentar dos meus próprios obuses queda-se deserta. Todo o meu exército aguarda que a chuva de aço e fogo passe.
Começou prometedora a barragem na nova frente. Mas ai! Eis que a esta chuva de concepção humana se somou a chuva de água, vinda de cima, como se a natureza subitamente desperta (mas porquê, por quem?) quisesse arrefecer o momento em que antevi a brecha.
Por isso é necessário aguardar e insistir no bombardeamento pesado. Que ninguém ouse sair ainda da protecção do abrigo! Às defesas somam-se agora poças de lama fundas provocadas pela minha própria artilharia. Que irei encontrar à minha frente?
O vinho foi servido; é forçoso bebê-lo.
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