A louca da Kirchner acabou de dar início ao processo de nacionalização da subsidiária da Repsol na Argentina. Nas entrelinhas de um discurso demente para argentino ver ribomba o trovão do "Pico petrolífero": a Repsol é acusada de não "investir" nos campos petrolíferos concessionados e de consequentemente a produção diminuir. Pois. Compreende-se que a Repsol não o faça. Para além de ter investido num país de gente histérica os poços já deram o que tinham a dar e, para a produção se manter por mais algum tempo é necessário, por exemplo, recorrer às mezinhas do costume: injecção de nitrogénio, "horizontal drilling" e coisas do género. Usar energia para retirar energia, portanto. Só se fosse louca é que a Repsol o faria e, num país normal, o petróleo que ainda pudesse ser retirado seria e depois fechava-se a loja. Mas este não é um país normal e a gente que pôs no poder esta senhora e o falecido marido querem a riqueza fácil do petróleo. Infelizmente esta, que era pouca, já se foi. A coisa vai acabar com a Argentina a endividar-se para retirar do subsolo dinheiro para pagar a dívida entretanto feita... para retirar o petróleo. A lógica da batata.
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