quinta-feira, 28 de agosto de 2008

É a vida

Tem este post o propósito de relembrar quão breve e delicada é a vida humana. O torpor nevoento em que me encontrava nas férias, provocado por vários não-acontecimentos, desapareceu já, soprado pela sucessão de notícias deste primeiro dia de trabalho. Tudo começou pelo post de uma amiga minha de outras terras que me parece estar a entrar numa espiral de auto-destruição e perante a qual, nada posso fazer. Seguiu-se depois a boa notícia do dia: dia 8 começo a exercer a minha verdadeira carreira, após anos e anos de deambulações. Afinal o meu plano resultou e, pelo menos a nível profissional, começo a colher os primeiros frutos da sementeira feita há seis anos atrás (no meio do maior desespero). A minha comunicação sobre o "fim do mundo" está a ser bem recebida, também. Irei falar dela com mais detalhe, em breve. Esta sementeira, feita há um ano atrás, talvez por ter sido feita em terra menos agreste corre bem, apesar de alguns aguaceiros inesperados.
E agora recebi a noticia de que o pai de uma amiga minha faleceu, vitíma de uma mistura de diabetes e da alarvidade endémica nos Hospitais públicos portugueses.
Nem sei o que lhe dizer.

A vida é demasiado importante para deixarmos de semear. Não importa onde a semente caia. Semear é preciso.
Segue-se um pedaço do filme "Papillon" que me tem perseguido desde a primeira vez que o vi, tinha eu uns dezasseis ou dezassete anos.



O trágico da coisa é que já nessa altura eu carregava este sentimento comigo. Desde então muito pouca coisa mudou no que lhe diz respeito.

1 comentário:

Anónimo disse...

Que sentimento carregavas tu? Beijinho